Nem tudo são armas
Nem tudo são armas
E nem tudo são flores, a vida é isso que vemos: dificuldades, amor, esperança e tantos outros adjetivos até então desconhecidos e que só só possíveis na vivência cotidiana de cada um. E que cotidiano é esse?
Vivemos nossos dias como prolongação de nossas escolhas, mas também de escolhas alheias, como conciliar isso?
O racismo estrutural presente na sociedade, o classicismo, o genocídio dos mais pobres, a lgbtqfobia, e a perda de direitos civis que foram conquistados com o sangue de muitos sendo derramados.
Nosso cotidiano também é alegria, é paz, é esperança, é uma vida amável de plenitude é o flutuar de leveza que nosso interior também pode proporcionar.
O que há de mais próximo disso se não a figura de Jesus? Alguém que também vivenciou nossas dores, nossos anseios e nossos medos. Alguém que se fez frágil como nós, gente como a gente mas também repartiu o pão e nos ensinou a sermos diferentes, a amar e a servir acima de todas as coisas
Jesus sabe do nosso cotidiano, o viveu e nos empondera em meio ao caos. Então que possamos viver um cristianismo (me refiro ao fato de seguir a Cristo e não a religião cristianismo) próximo aos anseios de uma sociedade cada vez mais adoecida por suas próprias escolhas coletivas.
Me enche de alegria ver o Sínodo da Amazônia ocorrendo nesse exato momento, não sou católico, nunca fui a uma Missa mas a mim chegaram as boas-novas de um evangelho próximo das dificuldades sociais que vivemos.
Um evangelho simples e puro que vê as causas sociais e as abraça, porque também abraça ao próximo, abraça a Jesus, abraça o evangelho.
Um cristianismo que não é monopólio dos cristãos mas de Cristo feito pra todos.
Por: Felipe J Lewis’’
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